Argentina reforça fronteiras e alvos judaicos diante de ameaça de atentado


País reforçou segurança também em possíveis alvos judaicos perante possível terceiro atentado terrorista do Irã. Militares argentinos olham caça F-16 que o Exército da Argentina comprou da Dinamarca, em 15 de abril de 2024.
Ritzau Scanpix/Bo Amstrup via Reuters
A Argentina elevou o nível de segurança diante da possibilidade de represálias terroristas por parte do Irã.
O governo formou um Comitê de Crise que elevou o nível de segurança nas fronteiras, além do alerta aos alvos judaicos.
Um dos focos de preocupação é a fronteira com o Brasil, especificamente com Foz do Iguaçu.
O governo argentino elevou o nível de segurança nas fronteiras, especialmente com a Bolívia e com a chamada Tríplice Fronteira, com o Brasil e com o Paraguai.
O foco nesses setores de fronteira foi confirmado pela ministra argentina da Segurança, Patricia Bullrich.
O governo argentino acredita que em Foz do Iguaçu, do lado brasileiro, e em Cidade do Leste, do lado paraguaio, existam células adormecidas do Hezbollah, e que podem ser ativadas por ordem do Irã.
O alerta sobre possíveis alvos judaicos pelo país continua, mas agora moderado.
Argentina do lado de IsraelA precaução da Argentina diante de um possível terceiro atentado está relacionada com a ofensiva do Irã contra Israel, aliado incondicional do presidente Javier Milei.
Milei é o único presidente latino-americano a defender o direito de legítima defesa de Israel.
Além disso, na quinta-feira passada, a Justiça Argentina declarou o Irã como um Estado terrorista por um crime de lesa humanidade.
Para a Justiça argentina, o Irã é o autor e o Hezbollah o executor dos atentados de 1992 e de 1994 em Buenos Aires.
Isso permite que autoridades iranianas sejam julgadas em tribunais internacionais.

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