após atingir mínimas, Chicago busca recuperação, seguindo petróleo

Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado recupera partes das perdas da sessão anterior, quando operou perto das mínimas em 2 anos. O avanço do petróleo em Nova York e a fraqueza do dólar frente a outras meodas correntes ajudam no movimento de correção.

Por outro lado, a fraca demanda pela soja dos Estados Unidos limita maiores ganhos das cotações. Segundo analistas internacionais, as vendas da oleaginosa estadunidense nesta temporada estão bem atrás do ano passado , com os grãos brasileiros mais baratos dominando o mercado.

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Os investidores aguardam o relatório de vendas semanais do Departamento de Agricultura dos EUA, que será divulgado logo mais, às 10h30 (horário de Brasília).

Os contratos com vencimento em março de 2024 operam cotados a US$ 12,44 3/4 por bushel, alta de 8,25 centavos, ou 0,66%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem, a oleaginosa fechou com preços mais baixos. Com a melhora do clima no Brasil e a iminente entrada de uma safra cheia – ainda que não tão grando quanto a esperada inicialmente -, o mercado seguiu pressionado.

A baixa do petróleo também ajudou a pressionar as cotações, com os agentes se posicionamento frente aos dados do USDA e absorvendo a nova estimativa para o Brasil divulgada pela Conab, que reduziu de maneira mais moderada a sua previsão se comparada com as privadas. Safras, por exemplo, indica produção de 151,35 milhões de toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 12,00 centavos ou 0,96% a US$ 12,36 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,47 1/2 por bushel, com perda de 11,25 centavos ou 0,89%.

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