Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). A oleaginosa atingiu o nível mais baixo desde dezembro de 2020, com os especuladores reagindo à oferta abundante. O mercado segue pressionado pela forte concorrência na exportação com outros fornecedores com estoques baratos e numerosos. Completa o quadro desfavorável para as cotações a melhora do clima na América do Sul. Houve chuvas significativas nos últimos dias nas principais regiões produtoras da Argentina, que consolidam as expectativas de grandes colheitas de soja no país.
Os contratos com vencimento em março operam cotados a US$ 11,68 3/4 por bushel, recuo de 1,75 centavo, ou 0,14%, em relação ao fechamento anterior.
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Ontem (14), a soja fechou com om preços mais baixos. O cenário fundamental – combinando ampla oferta global, fraca demanda nos Estados Unidos e chuvas benéficas às lavouras na América do Sul – determinaram a queda de mais de 1%.
Havia ainda o clima de maior aversão ao risco no financeiro, após a inflação americana vir acima do esperado. O sentimento é de que o ciclo de corte nos juros nos Estados Unidos vai ocorrer somente em junho. O capital procura por opções mais seguras, como os títulos do tesouro americano.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 15,75 centavos de dólar, ou 1,32%, a US$ 11,70 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,76 1/4 por bushel, com perda de 15,50 centavos ou 1,30%.