ajustando posições e buscando recuperação técnica, Chicago esboça ganhos

Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado busca um movimento de recuperação técnica, após cair por três pregões consecutivos e por se aproximar dos menores níveis de preços desde 2020. Os investidores ajustam suas posições antes dos dados de inflação dos Estados Unidos e das previsões para as safras brasileiras e norte-americanas.

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Na sexta, além do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Safras & Mercado vai anunciar a intenção de plantio para a temporada 2024/25 no Brasil.

O relatório semanal para as exportações americanas de soja será divulgado hoje, às 9h30min, pelo USDA. Analistas esperam vendas entre 300 mil e 750 mil.

Os agentes também começam a se posicionar frente aos números do USDA, que serão divulgados na sexta. O USDA deverá cortar as suas estimativas para a safra e os estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 445 milhões de bushels em 2024/25. Para 2023/24, o mercado aposta em número de 353 milhões de bushels. Em junho, a previsão do USDA era de 455 milhões e 350 milhões, respectivamente.

Para a produção, o mercado espera um número de 4,416 bilhões de bushels para 2024/25. Em junho, o Departamento apontou safra de 4,450 bilhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 127,1 milhões de toneladas. Em junho, o número ficou em 127,9 milhões. Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 110,9 milhões, abaixo dos 111,1 milhões indicados no mês passado.

Para a safra do Brasil em 2023/24, a aposta é de corte, passando dos atuais 153 milhões para 152,1 milhões de toneladas. A produção argentina deve ser mantida em 50 milhões de toneladas.

Os contratos com entrega em novembro estão cotados a US$ 10,71 1/4 por bushel, alta de 4,25 centavos de dólar, ou 0,39%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (10), a soja fechou em baixa consistente pela terceira sessão seguida. Após tentar esboçar uma recuperação por compras de barganha, o mercado cedeu e os preços bateram nos menores níveis desde 2020.

À espera do relatório de julho do USDA, que será divulgado na sexta, 13h, o mercado foi pressionado pelas projeções de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas. Se consolida um quadro de ampla oferta nos Estados Unidos.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 18,00 centavos de dólar, ou 1,59%, a US$ 11,13 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,67 por bushel, com perda de 13,00 centavos ou 1,20%.

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