Agronegócio paulista registra superávit de US$ 13,55 bilhões

O agronegócio paulista registrou um desempenho positivo de janeiro a julho de 2024, com exportações totalizando US$ 16,83 bilhões, um crescimento de 9,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior. As importações do setor também cresceram, alcançando US$ 3,28 bilhões, o que representa um aumento de 9,3%. Com isso, o saldo da balança comercial do agronegócio do estado permaneceu superavitário, atingindo US$ 13,55 bilhões, um incremento de quase 10% em relação a 2023. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

As exportações do agronegócio representaram 42,8% do total das vendas externas do estado, enquanto as importações do setor responderam por 7,6% das compras internacionais paulistas. Esse desempenho foi fundamental para evitar um déficit comercial ainda maior em São Paulo, uma vez que outros setores da economia do estado registraram um déficit de US$ 17,20 bilhões no mesmo período, conforme dados da Secretaria. 

Segundo a Secretaria de Agricultura, entre os principais produtos exportados pelo agronegócio paulista, o complexo sucroalcooleiro liderou com US$ 6,51 bilhões em exportações, seguido pelos produtos florestais (US$ 1,83 bilhão), carnes (US$ 1,81 bilhão), complexo soja (US$ 1,77 bilhão), e sucos (US$ 1,36 bilhão), que juntos representaram 79% das exportações do setor. O café, uma tradicional commodity paulista, ocupou a sexta posição, com vendas de US$ 737,40 milhões. 

Em comparação com o mesmo período de 2023, os setores que demonstraram maior crescimento no valor das exportações foram: o complexo sucroalcooleiro, com um aumento de 31,8%; café, com alta de 31%; sucos, com crescimento de 20%; produtos florestais, com elevação de 15%; e carnes, com um avanço de 4,3%. Em contraste, o complexo soja enfrentou uma queda significativa de 36,7% no valor exportado.

Em termos nacionais, São Paulo manteve sua posição como o segundo maior estado exportador do agronegócio brasileiro, com 17,2% de participação, ficando atrás apenas de Mato Grosso. Este panorama reflete o desempenho robusto do agronegócio paulista e brasileiro nos primeiros sete meses de 2024.



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