A agência, no entanto, diz que Ramagem perdeu o acesso ao sistema em março de 2022, quando deixou o cargo para concorrer à Câmara dos Deputados. Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin
Igor Jácome/G1
A atual administração da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) abriu apuração para averiguar qual o motivo da permanência de um celular e um notebook da agência com seu ex-diretor-geral Alexandre Ramagem (PL-RJ), alvo de operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (25).
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A Abin diz que Ramagem perdeu o acesso ao sistema da agência em março de 2022, quando deixou o cargo para concorrer à Câmara dos Deputados e se elegeu pelo PL. No entanto, os aparelhos ainda teriam permanecido com ele.
Numa tentativa de responder à crise que se instalou na agência por conta do escândalo de espionagem, a atual direção da Abin decidiu passar a alardear que a missão do órgão para 2024 é criar “um marco legal para as operações e controle externo” de suas atividades.
Nesta quinta-feira, a PF cumpriu 21 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em Brasília. Um deles, na Câmara, no gabinete do deputado. Nos endereços do parlamentar, foram apreendidos quatro computadores, seis celulares e 20 pen drives.
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