“Se rememorarmos a vida dele, veremos que ele se lança nessas expedições difíceis e perigosas sempre para provar algo aos outros, mas principalmente para provar algo a si mesmo. Ele foi para a América do Sul pensando que faria uma (outra) viagem, mas o ministro das Relações Exteriores do Brasil (Lauro Muller, do gabinete do presidente Hermes da Fonseca) lhe diz: ‘Ei, acabamos de descobrir a nascente deste rio, não temos ideia para onde ele vai.’ E este é Theodore Roosevelt. (…) Para ele, isso era simplesmente irresistível: a cabeceira de um rio, que não está em nenhum mapa e ninguém sabe o que vai acontecer em cada curva. Isso combina completamente com o personagem. Não havia como ele resistir a algo assim”, disse Candice Millard, autora de “The River of Doubt – Theodore Roosevelt’s Darkest Journey” (O Rio da Dúvida – A jornada mais sombria de Theodore Roosevelt), livro de 2005 no qual ela rememora a jornada, em uma entrevista à Theodore Roosevelt Presidential Library.