Nicolás e sua ex-mulher Daysuris Vásquez foram presos no último sábado. Atual primeira-dama está entre as pessoas investigadas. Apresentação de slides feita pelo Ministério Público colombiano sobre o esquema de enriquecimento ilícito de Nicolás Petro
Reprodução/Fiscalia General de la Nación
O Ministério Público da Colômbia realizou na noite desta quinta-feira (3) uma apresentação em slides para informar jornalistas sobre a investigação contra Nicolás Petro e sua ex-esposa Daysuris Vásquez em um caso de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito durante a campanha de Gustavo Petro.
Segundo o MP, 27 pessoas estão sendo investigadas como parte do esquema. Entre eles, se destacam os nomes de:
Verónica Alcocer, primeira-dama da Colômbia;
Laura Sarabia, ex-chefe de Gabinete do Governo Nacional;
Armando Benedetti, ex-embaixador da Colômbia na Venezuela;
Alfonso Prada, ex-ministro do Interior;
María Isabel Urrutia, ex-ministra dos Esportes.
Segundo o delegado do Ministério Público, essas pessoas teriam algum tipo de relação com a rede de corrupção da qual Nicolás Petro é protagonista.
Foto de arquivo mostra Gustavo Petro ao lado de seu filho Nicolás Petro em evento de campanha em 29 de maio de 2022
Fernando Vergara/AP
Em entrevista para um jornal local, a ex-mulher de Nicolás disse que o ex-companheiro teria recebido grandes quantias de dinheiro de narcotraficantes e contrabandistas em 2022, durante a corrida presidencial.
Na extensa entrevista, Vasquez detalhou como ela estava presente nas reuniões quando seu marido conseguiu uma doação de mais de 600 milhões de pesos (cerca de R$ 720 mil) de um político condenado em Washington por tráfico de drogas e que buscava o apoio da campanha do Petro para retomar sua carreira política.
Ela disse ainda que o presidente Petro não sabia dos negócios de seu filho e que o dinheiro que ele arrecadou em nome de sua campanha foi guardado em um cofre dentro da casa do casal na cidade costeira de Barranquilla.
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