Ela é acusada de pagar um hacker para invadir as contas do ministro Alexandre de Moraes e do Conselho Nacional de Justiça, para emissão de informações falsas, como mandados de prisão e de soltura. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi alvo de buscas na PF na quarta (2)
Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
A defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) diz que ela só falará à Polícia Federal na segunda-feira (7) “se tiver acesso aos autos do inquérito”. Ela é acusada de pagar um hacker para invadir as contas do ministro Alexandre de Moraes e do Conselho Nacional de Justiça, para emissão de informações falsas, como mandados de prisão e de soltura.
O advogado Daniel Bialski contou ao blog que, se os autos não chegarem às mãos dele até o fim desta sexta (4), vai orientar a deputada a permanecer em silêncio. O depoimento dela está marcado para segunda-feira (7), às 14h, na sede da PF.
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Operação contra Carla Zambelli: Veja o que se sabe
“Se a defesa não tiver vista do caso, chegaremos lá e avisarei que, por minha orientação, ainda que ela queira prestar as informações, ela não vai falar. Pedirei a remarcação da oitiva até a liberação dos dados”, diz Bialski.
Alvo de operação da PF nesta semana, Zambelli vive um momento de solidão na política, com pouca gente disposta a sair em sua defesa.
O hacker Walter Delgatti Neto disse à PF que ela encomendou uma tentativa de invasão das urnas, e que, não podendo, por óbvio, entregar o serviço, ele invadiu o sistema do Conselho Nacional de Justiça.
Ainda segundo ele disse à PF, ao saber da invasão do CNJ, a deputada teria redigido um mandado de prisão falso em nome do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Ela nega as acusações.
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