No mercado brasileiro de milho para exportação, os prêmios tiveram grande impulso nesta quinta-feira, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os prêmios reduziram o recuo do dia anterior para $-12 para julho23; subiram mais $1 cent para $30 para agosto; também subira $ 35 para $ 30 setembro e a $ 30 para outubro e $ 40 cents para novembro”, comenta.
“Os prêmios mais que compensaram as quedas de Chicago, o que significa que houve demanda positiva para todos os meses do segundo semestre de 2023, o que é uma boa notícia para o milho brasileiro. Contudo, não se percebeu no mercado interno nenhuma alta significativa, nem nos preços flat oferecidos nos portos, como mostramos nos comentários acima”, completa.
Com preços recuados, mercado paraguaio segue parado. “Com nova queda geral de preços, em torno de US$ 5/t. O mercado esperava uma pequena retração, mas uma melhora na base ajudou a manter os valores na FAS Assunção quase estáveis, enquanto os compradores no mercado local caíram com seus números. Com esse cenário, os negócios ficam bastante escassos, com os vendedores optando por aguardar uma reação do mercado. Muitos silos também estão com posições tomadas, fazendo com que os valores em nível de produtor ainda não cedam, dificultando a origem de outros para novos negócios”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 243 para julho, U$ 218 para agosto e US$ 213 para setembro. Os preços flat do milho caíram para US$ 254 FOB nos EUA, caíram para US$ 230 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 213 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 279 FOB na França, estão em US$ 220 FOB na Romênia, estão em US$ 210 na Rússia e US$ 205 na Ucrânia”, conclui.