A tragédia do submarino que desapareceu mais de 100 anos depois do naufrágio do Titanic | Mundo

Em abril de 1912, o navio Titanic chocou-se contra um iceberg e desapareceu no Atlântico Norte. No naufrágio, 1.514 pessoas morreram.

Após 111 anos da tragédia, turistas pagaram mais de R$ 1 milhão para entrar em um pequeno submarino para ir ver os destroços do Titanic no fundo do mar.

Com 5 pessoas a bordo, a expedição começou em 16 de junho de 2023, partindo de Newsfoundland, no Canadá.

Como o submarino não é autônomo, o veículo teve de ser carregado por uma embarcação, na superfície do mar, por 643 km, até chegar ao ponto do “mergulho”.

Dois dias depois, em 18 de junho, o submarino iniciou a descida de 3,8 km até os destroços do Titanic. Pela previsão, seriam 2 horas de percurso.

Quando 1 hora e 45 minutos haviam se passado, a comunicação foi perdida, e o submarino desapareceu.

Começaram, então, as desafiadoras buscas no Oceano Atlântico, em uma área de 20 mil km². Era o início de uma corrida contra o tempo: pelas estimativas, só haveria oxigênio suficiente para os passageiros até o início da manhã de quinta-feira, 22 de junho (no horário de Brasília).

No dia 21 de junho, a Guarda Costeira dos EUA capturou ruídos que poderiam ser do submarino. As autoridades também divulgaram as primeiras fotos das buscas.

A morte dos cinco tripulantes foi confirmada na quinta-feira, 22 de junho. A Guarda Costeira encontrou os destroços do submarino e disse que todos os passageiros morreram por conta de uma “implosão catastrófica”.

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