O governador Mauro Mendes (União Brasil), assegurou que está aberto para dialogar e trabalhar com o futuro prefeito de Cuiabá, seja ele Abilio Brunini (PL) ou Lúdio Cabral (PT), que irão disputar o segundo turno em 27 de outubro. Mauro apoiava o presidente licenciado da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Brasil), que fracassou nas urnas, amargando a 3ª posição.
“Estou aberto para dialogar com qualquer um dos candidatos […] O requisito principal que eu julgo para um prefeito trabalhar com o Governo do Estado é ser sério, ter honestidade e aplicar corretamente o dinheiro. Se esses quesitos estiverem presentes, seguramente nós vamos fazer parceria, como eu fiz com [os outros] 140 municípios”, destacou ele, na tarde desta segunda-feira (7), em entrevista à imprensa.
Assessoria
Diante da derrota do União Brasil na Capital, a legenda, em “consenso”, tratou de liberar os filiados para apoiarem quem desejarem no pleito. Mauro ainda não definiu com quem caminhará ou se tomará alguma posição. Ele ainda reiterou que, mesmo Lúdio fazendo oposição ao seu governo, nunca houve desrespeito ou ataque pessoal, demonstração de que pode haver uma relação pacífica e institucional com o petista.
“Eu posso dialogar com todos, nunca me neguei, sempre conversei. Sobre o Lúdio já me manifestei algumas vezes sobre ele, o que falei não mudo uma linha, porque falo a verdade. Quando fala a verdade pode chacoalhar, virar de cabeça para baixo e vou falar a mesma coisa. Como deputado, eu respeito porque sempre agiu com decência na Assembleia Legislativa e, como candidato a prefeito, tenho a opção de analisar”, argumentou.
Quando questionado sobre como seria o cenário com Abilio, Mauro foi direito, frisando que não haverá impedimento. O seu candidato era o líder das pesquisas por meses seguidos, porém, na contagem dos votos, não houve reprodução. Mauro não fez mea culpa e sinalizou que a derrapagem coube à Botelho, ressaltando que, no cenário geral, o partido foi bem no estado: “O candidato não conseguiu conquistar o voto dos eleitores”.
“Não foi a vontade de Deus, não foi a vontade da maioria. A gente respeita isso, é a democracia. A vida e o Governo segue. Ganhamos em 60 prefeituras, maior número de prefeitos eleitos. Vamos continuar preparados para ajudar Cuiabá”, finalizou.