EUA e Canadá interceptam aviões russos e chineses que estavam próximos ao Alasca


Órgão militar afirmou que aeronaves não entraram no espaço aéreo norte-americano. Manobra identificada nesta quarta-feira (24) não foi vista como ameaça. Imagem do caça F-16 em ação durante exercício nos Estados Unidos.
Divulgação/ Lockheed Martin
O Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad, na sigla em inglês), interceptou quatro aeronaves russas e chinesas que estavam sobrevoando uma área próxima ao Alasca, nesta quarta-feira (24). O órgão tem administração conjunta de Estados Unidos e Canadá.
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Segundo o Norad, as aeronaves militares estavam na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca, mas não chegaram a entrar no espaço aéreo americano. Os aviões são modelos TU-95 e PRC H-6.
O órgão disse que a atividade não foi vista como uma ameaça. Segundo a imprensa norte-americana, autoridades do Norad afirmaram que voos russos na área não são incomuns.
Por outro lado, os militares explicaram que a área onde as aeronaves foram interceptadas exige identificação imediata, por razões de segurança nacional.
Rússia interceptou aviões dos EUA
No domingo (21), a Rússia anunciou que interceptou dois aviões militares dos Estados Unidos que estavam próximos da fronteira do país, no Mar de Barents.
“As tripulações dos caças russos identificaram o alvo aéreo como dois bombardeiros estratégicos B-52H da Força Aérea dos EUA”, disse o Ministério da Defesa da Rússia.
O Exército dos EUA realiza regularmente voos sobre águas internacionais. Segundo as autoridades norte-americanas, as operações são conduzidas em espaço aéreo neutro e de acordo com o direito internacional.
No entanto, nos últimos meses, a Rússia respondeu de forma mais agressiva a este tipo de manobra. Em junho, Moscou alertou que voos de drones americanos sobre o Mar Negro corriam o risco de conduzir a um confronto militar “direto”.
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