O destaque da semana foi a valorização das cotações na região Norte, onde os frigoríficos operam com escalas de abate mais enxutas. Nas demais regiões, os preços permaneceram praticamente inalterados.
Iglesias aponta para a possibilidade de um recorde no confinamento de bovinos, devido às boas condições de rentabilidade oferecidas pelo mercado.
Cotações da arroba do boi gordo
- São Paulo (Capital): R$ 228,00 (estável)
- Goiás (Goiânia): R$ 220,00 (estável)
- Minas Gerais (Uberaba): R$ 220,00 (estável)
- Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 220,00 (estável)
- Mato Grosso (Cuiabá): R$ 212,00 (+0,95%)
- Rondônia (Vilhena): R$ 185,00 (+1,09%)
Atacado e exportações
No mercado atacadista, os preços se acomodaram, com menor espaço para altas na segunda quinzena do mês, período de menor apelo ao consumo. O quarto traseiro do boi permaneceu em R$ 17,50 por quilo, e o quarto dianteiro em R$ 14,00.
As exportações de carne bovina (fresca, congelada ou refrigerada) renderam US$ 483,8 milhões em julho (10 dias úteis), com média diária de US$ 48,3 milhões. O volume exportado atingiu 109,6 mil toneladas, com preço médio da tonelada em US$ 4.415,00. Em relação a julho de 2023, houve aumento de 33,3% no valor médio diário da exportação e de 43% no volume.