O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) reiterou que tem “serviços prestados” para disputar o Governo do Estado como cabeça de chapa nas eleições majoritárias de 2026. Ainda que distante, lideranças políticas de Mato Grosso estão em estado de alerta, se articulando para ter o nome com bons índices de aprovação.
Thaís Fávaro
Neste sentido, Pivetta ponderou que a viabilidade de seu projeto como sucessor do governador Mauro Mendes (União Brasil) será tratado somente em 2026. No entanto, reforçou ter bons predicados que o chancelam para entrar como protagonista na futura corrida eleitoral.
“Tenho uma trajetória, tenho boas intenções para o estado de Mato Grosso, mas é um tema para ser discutido em 2026. Nós estamos em 2024 com as eleições de prefeitos, vamos esperar […] Em 2026, se eu tiver que me colocar e pretendo, tenho uma história, tenho uma folha de serviços prestados e obviamente uma proposta para continuar desenvolvendo Mato Grosso no ritmo que estamos desenvolvendo, se possível, melhorar”, declarou Pivetta.
Há alguns meses, Mauro Mendes chegou a levantar a tese de que o União Brasil tem o dever se abrir espaço para siglas aliadas. O principal nome do partido é senador Jayme Campos, que em 2026, pode ir à reeleição ou de fato, encarar o Governo do Estado mais uma vez.
Neste cenário, o grupo tem os nomes de Pivetta, e Jayme, além do também senador, Wellington Fagundes (PL) que apoiou Mauro Mendes em 2022, junto com então presidente da República Jair Bolsonaro (PL), que perdeu a reeleição. Já o ministro da Agricultura e Pecuária , Carlos Fávaro (PSD), que rompeu com o grupo de Mauro Mendes nas eleições de 2022 para apoiar o hoje presidente da República Lula (PT), deve ser o nome da oposição na disputa pelo Palácio Paiaguás.