A dois meses do início das convenções, que começam em 20 de julho, e a quatro do teste das urnas do primeiro turno de 6 de outubro, o presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (União), lidera as intenções de voto em Cuiabá com uma razoável vantagem.
Pesquisa contratada pelo portal 
e realizada pelo instituto MT Dados cujo trabalho de campo se deu entre 28 e 31 de maio, traz Botelho com 38% na amostragem estimulada. Em segundo lugar está o pré-candidato bolsonarista Abílio Brunini (PL), com 24%. A vantagem de Botelho sobre Abílio hoje é de 14 pontos percentuais.
O “prefeitável” petista Lúdio Cabral vem em terceiro lugar, com 13% – 11 pontos percentuais atrás de Abílio e 25 pontos do líder Botelho. O nome do pré-candidato do MDB, Juca do Guaraná, é citado por 2%, seguido de Reginaldo Teixeira (Partido Novo), lanterna nesta pré-campanha com apenas 1%.
Dos eleitores cuiabanos entrevistados, 15% estão indecisos e/ou preferem não responder, enquanto 7% disseram que votariam em branco ou anulariam o voto.
O MT Dados ouviu 1.060 pessoas de 122 bairros e mais três distritos (Nossa Senhora da Guia, Coxipó do Ouro e Aguaçu) – confira as regiões pesquisas no quadro abaixo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
Espontânea
Botelho também impõe ampla vantagem na pesquisa espontânea – situação em que o entrevistado revela o nome preferencial sem auxílio da lista daqueles que se colocam como pré-candidatos a prefeito. Nesse cenário, 25% revelaram que hoje votariam em Botelho. Abílio detém 17% e, Lúdio, 8%. Stopa, que na última sexta-feira desistiu da pré-candidatura, figura com 1%, assim como o emedebista Juca. Se declararam indecisos 43%.
Segundo turno
Pesquisadores do MT Dados fizeram simulação de um eventual segundo turno em Cuiabá, único município mato-grossense onde é possível hoje realizar eleição de dois turnos.
Num cenário entre Botelho e Abílio, o placar em favor do pré-candidato do União seria de 44% a 26%. Se o embate fosse entre Botelho e Lúdio, a vantagem seria mais “elástica”: 47% a 14%. Já sem Botelho, ou seja, numa disputa de segundo turno entre Abílio e Lúdio, o “prefeitável” do PL ganharia por um placar apertado de 28% x 22%.
