O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB), descartou, a princípio, a possibilidade do Cidadania, partido federado com os tucanos, ceder apoio ao projeto do deputado estadual Lúdio Cabral (PT) à Prefeitura de Cuiabá nas eleições deste ano. Neste sentido, reiterou que é o presidente da Federação PSDB-Cidadania e não há qualquer decisão sobre apoio ao petista já que mantém se projeto de concorrer a prefeito da Capital.
Rodinei Crescêncio
Sobre a suposta simpatia do Cidadania ao petista, Avallone afirmou que vê a situação com naturalidade. No entanto pordera que, por já estarem federados, os rumos do PSDB e Cidadania serão tomados em consenso internado.
“O Cidadania e o PSDB estão em uma federação e eu sou o presidente. Todos lá dentro tem todo direito de conversar, de tratar, temos uma Executiva, que eu sou o presidente. Não existe decisão nenhuma. O Cidadania pode ter uma vontade, e é legítimo, não vejo problema nenhum de ter a vontade de apoiar. Agora, minha candidatura está de pé”, disparou.
Neste cenário, o tucano reforça ser um pré-candidato de centro e com boas propostas. Ele defendeu o fim da polarização entre esquerda e direita na política. Avallone sequer aparece nas pesquisas, mas mantém vivo sonho de aparecer nas estimuladas, “cobrando” que os institutos lembrem de seu nome. Assim, seu projeto pode decolar. Caso não ganhe holofote e siga fora dos preferidos, admite recuar do projeto.
“Se o meu nome não aparecer nas pesquisas, lógico que vou retirar. Vou ser candidato de mim mesmo? [Tinha que aparecer na estimulada]. Eu percebo que meu nome não está nem na estimulada, isso é causa dessa polarização. Ela é complicada, é ruim, as pessoas não estão confortáveis com essa briga”, concluiu.