Rodinei Crescêncio
Com apenas dois meses de mandato na AMM, entidade que congrega os municípios mato-grossenses, Léo Bortolin já alterou regras do estatuto para evitar, por exemplo, que presidente se perpetue no poder e se autobeneficie de salário, como fez o antecessor Neurilan Fraga.
O mandato retorna para dois anos a partir de 2026. A gestão Neurilan o havia “esticado” para três. Presidente deixa de receber salário de quase R$ 30 mil, prática também adotada pelo antecessor, ou seja, o cargo de comando da Associação não será mais remunerado. E presidente só tem direito agora a uma reeleição para o mesmo cargo.
Léo, que está no segundo mandato de prefeito de Primavera do Leste, enfatiza que está cumprindo promessa de campanha de dar mais transparência e senso democrático à AMM. Agora, ex-prefeito só poderá se candidatar à presidência na eleição imediatamente subsequente ao encerramento do seu mandato de prefeito.
Outra mudança instituída é quanto ao direito ao voto. O mandato da atual diretoria se encerra em janeiro de 2027 e a eleição e posse das futuras diretorias devem ocorrer sempre durante o mês de janeiro, assegurando votação dos prefeitos eleitos e empossados.