Não defendo aborto nem invasões, diz Lúdio, ao prever ataques políticos | …

Pré-candidato a prefeito de Cuiabá, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) garante estar preparado para eventuais ataques com acusações falsas construídas durante a campanha eleitoral deste ano. Neste sentido, promete fazer a defesa da necessidade de políticas públicas e o debate aprofundado.

Rodinei Crescêncio

L�dio Cabral deputado Rdtv News

Ao negou ser defensor do aborto e de invasão de terras e alertou que tais temas competem ao Congresso Nacional e não deveriam reger campanhas municipais. Porém, compreende que essas pautas podem ser levantada pelos adversários, principalmente conversadores e de extrema direita,  para descredibilização do PT e aliados.

“Alguns desses temas [aborto, invasão de terras e ideologia de gênero] nem são objetos de discussão municipal, são questões que cabem ao Congresso Nacional debater. Nós temos que debater políticas públicas para a população da cidade, inclusive, tem haver com o objeto dessas acusações, que via de regra, são acusações inviezadas e sem sentido”, iniciou Lúdio

No que se refere à prática do aborto, sinalizou ser contrário, além de fazer a defesa da implementação de políticas públicas para o fortalecimento e planejamento familiar, por meio do sistema de saúde. “O tema do aborto, nós precisamos ter políticas públicas de saúde para dar acesso às famílias para condição de planejamento familiar. Ninguém é favorável a aborto, então, o sistema de saúde precisa funcionar com qualidade, a mãe tem que ter o direito de acesso médico para orientação”, declarou.

Quanto às invasões, salientou que Cuiabá precisa de políticas habitacionais para dar dignidade às pessoas e citou que décadas atrás, Mato Grosso foi falho, diante do crescimento desordenado da Capital. O problema ainda persiste no dias atuais, tanto em Cuiabá, como no restante do estado.

Rodinei Crescêncio

L�dio Cabral deputado Rdtv News

“Nós precisamos construir condições para que as pessoas tenham moradia digna e decente. Cuiabá teve um crescimento expressivo nas décadas de 70, 80 e 90, resultado da ocupação desordenada da cidade, porque não havia políticas públicas. De 2003 a 2015, tivemos um avanço expressivo de programa habitacional e a partir daí, você resolve o problema”, disse o petista.

“A população LGBT é vulnerável e precisa de política pública. Assim como todas as áreas, como educação, saúde, trabalho e renda, social e cultural. Quando essas acusações sem sentido forem trazidas, a gente tem que responder: ‘Vamos pensar em política pública para resolver a vida dessas pessoas a partir deste problema? É por esse caminho”, finalizou.



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