refletindo maior estoque e baixa demanda dos EUA, Chicago recua

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado é pressionado pela indicação do Departamento de Agricultura dos Estados (USDA) que os estoques do país e a safra do Brasil estão acima das expectativas. As chuvas na América do Sul e os fracos números de demanda norte-americana contribuem para completar o cenário negativo. Até o momento, a posição março/24 acumula 0,4% de perdas semanais.

Tanto o Departamento, quanto a Conab reduziram suas estimativas sobre a dimensão da produção de soja no Brasil devido às condições climáticas quentes e secas. No entanto, segundo traders entrevistados pela Reuters, a extensão exata da redução na safra permanece incerta, pois as agências continuam a apresentar cenários distintos.

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Os contratos com vencimento em março operam cotados a US$ 11,84 1/2 por bushel, recuo de 9,00 centavos, ou 0,75%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (08), a soja fechou com preços mais altos. Em dia volátil, após subir em boa parte do dia, refletindo a redução na previsão de safra da Conab e respondendo a fatores técnicos, o mercado voltou a cair na parte da tarde, ainda que moderadamente, após o relatório de fevereiro do USDA. Ao final do dia, no entanto, os preços reagiram.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 4,50 centavos de dólar, ou 0,37%, a US$ 11,93 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,99 3/4 por bushel, com ganho de 2,25 centavos ou 0,18%.

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