Deputado rechaça cancelamento de VLT Cuiabano e projeta início das obras | …

O deputado federal Emanuelzinho (MDB) rechaçou o anúncio não oficial de cancelamento do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) feito pelo colunista Leandro Mazzini na Revista IstoÉ e afirmou que a definição sobre a inclusão do projeto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sai somente em março deste ano. Emanuelzinho ainda projetou o início das obras a partir do segundo semestre.

O emedebista crê que a informação seria uma “plantação” do governador Mauro Mendes (União Brasil) para provocar um burburinho. Segundo a coluna, Mauro teria sido informado pelo ministro da Casa Civil e coordenador do PAC, Rui Costa, de que o VLT havia sido descartado. No entanto, de acordo com Emanuelzinho, a informação não procede.

“Ele [Mauro] não tem o direito de colocar palavra na boca de ministro, até porque o ministro Rui Costa não disse isso. Se tivesse dito, poderia fazer publicamente. Chequei com a Casa Civil e não tem qualquer fala disso”, iniciou ele, em entrevista à Rádio Cultura, na manhã desta segunda-feira (15).

Câmara Federal

Emanuelzinho

Governo do Estado e Prefeitura de Cuiabá travam uma verdadeira batalha quanto ao modal que será instalado na Capital. O governador já tem a chancela para avançar com as obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) na Capital, enquanto o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) costura com o Governo Federal a construção do VLT, modal projetado para a Copa do Mundo de 2014, mas que nunca foi concluído. A expectativa do Município é de que o VLT seja aprovado.

“Em março é o anúncio de todos os municípios do Brasil, em cada modalidade no PAC da mobilidade urbana. Será no mês de março, inclusive de Cuiabá […] Sendo concluso a licitação, creio que até meio do ano será possível se iniciar as obras. O mesmo prazo que seria do BRT”, alegou.

Durante a entrevista, Emanuelzinho reforçou que as articulações para implantação do VLT Cuiabano não impedem o Governo de Mato Grosso de concluir as negociações de venda de vagões ao Estado da Bahia. A expectativa é de que sejam aportados cerca de R$ 4,9 bilhões para que o modal saia do papel.

“Não interfere em nada. Nós temos hoje o Governo do Estado da Bahia fazendo negociação com o Governo do Estado de Mato Grosso, mas Cuiabá teria o recurso para comprar novos vagões tranquilamente”, salientou.

Caso o projeto seja validado, todo o aporte financeiro é mobilidade urbana e não pode ser repassado para outras áreas. A licitação será controlada pelo Governo Federal, assim como a fiscalização das prováveis obras, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e Tribunal de Contas da União (TCU), para que de fato ocorra a aplicação dos recursos.



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