O mercado global de celulares em 2023 está sendo dominado por Samsung, Apple e Xiaomi, que juntas representam metade das vendas totais em todo o mundo. É o que revela o levantamento feito pelo site Computer Hoy, publicado na segunda-feira (4).
Baseado no cruzamento de dados das consultorias Counterpoint Research, IDC e Canalys, o relatório aponta a Samsung na liderança, com os smartphones da marca sul-coreana representando 20% das unidades comercializadas globalmente. A Apple com 16% e a Xiaomi com 14% fecham o pódio.
Mapa mostra as marcas de celulares mais vendidas em cada região.Fonte: Computer Hoy/Reprodução
Como ressalta a publicação, as informações utilizadas se referem ao terceiro trimestre deste ano. Outro detalhe é que há pequenas diferenças nos levantamentos da Canalys e da Counterpoint, com mais marcas sendo citadas no top 3, mas ficando fora do pódio pela média.
Na pesquisa da Counterpoint, por exemplo, a Oppo aparece na terceira posição, com 14%, e a Vivo surge em quarto lugar com 7%. Já na Canalys, a Oppo cai para o quarto lugar com 9%, junto com a Transsion Holdings, fabricante chinesa de celulares que tem forte presença na África e em países da América Latina, Oriente Médio e sudeste asiático.
Ranking muda conforme a região
Algo que o relatório também mostra é a mudança no ranking de vendas de celulares por região. Na América Latina, a Samsung ainda aparece no primeiro lugar, com 34% do mercado, mas a segunda posição é da Motorola, com 21%, ficando à frente da Xiaomi (17%), Transsion (7%) e Apple (5%).
Já nos Estados Unidos e no Canadá chama a atenção o domínio da Apple, ficando muito à frente da Samsung, Google e Motorola. Na parte ocidental da Europa, a classificação é a mesma do ranking global, mas com a Apple quase empatada com a Samsung.
No caso da Rússia, as marcas chinesas são as mais populares, com a Xiaomi disparada na liderança (42%), seguida pela Realme (17%), ficando a Samsung e a Apple bem atrás, ambas com 7%. Já a China tem a Honor no topo (19,3%), seguida pela Oppo (16,2%), enquanto na Índia aparecem a Samsung e a Xiaomi com 18% cada.