Desde 7 de outubro, o primeiro dia em que a engenheira mecatrônica palestina Ronza AbuJayyab, de 29 anos, conseguiu respirar um pouco mais aliviada foi no último sábado (4), quando seu telefone tocou e, do outro lado, estava toda a sua família. Os pais, dois irmãos, uma irmã, a avó e a cunhada de Ronza viviam em um bairro no sul da Cidade de Gaza e já aguardam há mais de duas semanas no sul do enclave, esperando por uma chance de escapar da guerra mais recente entre Israel e Hamas, que completou um mês nesta semana e já deixou mais de dez mil mortos.