Proteção de reféns e abertura de corredores humanitários serão discutidos em reunião do Conselho de Segurança da ONU

Encontro está marcado para sexta-feira (13). Os países membros concordaram que a reunião se faz necessária dada a gravidade da situação no Oriente Médio. O presidente Lula (PT) e o ministro Mauro Vieira conversaram longamente por telefone duas vezes de ontem para esta quarta-feira (11).
Com a colaboração do representante diplomático na ONU, costurou-se esse encontro do Conselho de Segurança. Os países membros concordaram que a reunião se faz necessária dada a gravidade da situação no Oriente Médio.
Várias questões estão no radar da chancelaria brasileira e serão discutidas na sexta-feira (13) em Nova York.
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Uma das prioridades: a proteção dos reféns nas mãos do Hamas, usados como “escudos humanos”, nas palavras de uma fonte do Ministério de Relações Exteriores (MRE).
Uma das propostas a ser discutida será reforçar a urgência pela libertação de reféns. Mulheres e crianças, imediatamente.
Outra questão urgente: a abertura de corredores humanitários para a entrada de ajuda. “A população civil de Gaza está sendo asfixiada”, disse uma fonte na ONU que atua junto a outros diplomatas.
O objetivo será tentar convencer Israel a permitir entrada de alimentos, remédios, água potável, donativos e equipes médicas para atender os civis feridos em razão dos bombardeios.
Dificuldades para negociar retirada de brasileiros de Gaza
O embaixador brasileiro na Palestina, Alessandro Candeas, citou nesta quarta-feira (11) dificuldades na negociação com o Egito para a retirada de brasileiros que estão na Faixa de Gaza.
De acordo com o embaixador, 28 brasileiros em Gaza pediram ajuda para voltar para o Brasil. Esse número era de 30 nesta terça, mas dois desistiram. Desses 28, 15 são crianças.
O plano do governo é conduzir os brasileiros para fora de Gaza por meio da fronteira com o Egito. O caminho levaria até a capital, Cairo, onde um avião estaria esperando os passageiros.
No entanto, segundo Candeas, o Egito está impondo dificuldades. Aquele país receia que os brasileiros acabem se tornando refugiados em seu território.

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