Santa Catarina está entre os principais estados produtores do Brasil. Em 2022, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) estadual fechou em R$ 49,4 bilhões, o nono maior do país. Alguns setores se destacam como a suinocultura, produção de grãos e hortaliças. Nesta semana, a 27ª edição do Show Tecnológico Copercampos, feira realizada no oeste catarinense, traz as novidades para o agro. E reforça a importância do cooperativismo.
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No vai e vem de pessoas na Copercampos, grande parte desse público é composta produtores rurais que buscam conhecer as novas possibilidades em tecnologias para a lavoura ou pecuária. O pecuarista Julio Munaro é estreante no evento. Ele chamou a atenção ao apresentar um touro da raça limousin que pesa mais de uma tonelada.
E quem visita feira está atrás de novidades. É o caso, por exemplo, de um abóbora gigante. Apesar de não ter tido nenhum manejo especial para chegar a um tamanho peculiar. Trata-se de uma nova variedade, que pode atingir de 40 a mais de 100 quilos.
Hortaliças e suínos em destaque na Copercampos
Foto: Álvaro Gonçalo /Embrapa
O setor de hortaliças ganha espaço em Santa Catarina. O estado é o sétimo maior produtor de tomate do pais, por exemplo. Na vitrine, novidades como a abóbora que vira macarrão ao ser cozida, a berinjela redonda e a abobrinha italiana gigante.
Santa Catarina também é referência em suínos. O estado é o maior produtor nacional, com 32% do total — equivalente a mais de 1,2 milhões de toneladas, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Novas raças têm contribuído. A matriz, por exemplo, pode gerar mais de 40 leitões por ano, quantidade bem acima da média normal das granjas. Tecnologia que veio da Dinamarca, uma referência mundial em genética suína.
Cooperativas movimentam o agro catarinense
Foto: reprodução
No estado sulista, as cooperativas têm forte atuação junto ao meio rural, dando suporte e conhecimento. Segundo a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc), são 255 cooperativas, que englobam 3 milhões de produtores. Juntas, em 2021, elas faturaram mais de R$ 67 bilhões. Números que levam Santa Catarina a somar R$ 14,5 bilhões de lucro nas lavouras e R$ 34 bilhões na pecuária, conforme o VBP.
E se a tecnologia atrai as cooperativas, um dos setores mais movimentados da Copercampos é o de máquinas. Tem os drones, que chegaram para ficar, e a colheitadeira, que faz tudo de forma autônoma com pré-programação por sensores. Inovação que custa o preço do avanço na produtividade.
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Editado por: Anderson Scardoelli.
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Foto: Marcel Oliveira/Canal Rural RS
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