Consórcio defende obras do BRT e aponta avanço de 33% na cidade de VG | …

Esperadas há vários anos, as obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), que ligará os municípios de Várzea Grande e Cuiabá, avançam. Os trabalhos começaram em janeiro deste ano e 33% da área em Várzea já foi executada. Com extensão de 35 km, o corredor do modal visa beneficiar cerca de 250 mil usuários do transporte público, facilitando a mobilidade urbana, além de estimular o desenvolvimento econômico e social de toda a região.

O projeto contará com ônibus elétricos, 46 estações e três terminais, sendo um em Várzea Grande (Terminal André Maggi) e outros dois em Cuiabá, nos bairros Morada da Serra e Parque Ohara. O modal substitui as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), paralisadas desde 2015.

Assessoria

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A troca do sistema foi aprovada em 2021, pelo Conselho Deliberativo Metropolitano do Vale do Rio Cuiabá (Codem), o que levou o Governo do Estado do Mato Grosso a fazer uma nova licitação. O Consórcio Construtor BRT Cuiabá, formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia, Heleno & Fonseca Construtécnica e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia, venceu o certame.

Segundo o presidente do Consórcio, Fernando Schmidt, o projeto aprovado pelo Governo do Estado prevê o reaproveitamento das áreas de infraestrutura já executada para a implantação do VLT, além de obras complementares como ciclovias, pista de caminhada, parque linear, calçadas, entre outras execuções não previstas no projeto VLT. “Estamos ainda fazendo correções e melhorias nas obras que estavam abandonadas há 10 anos”, complementa Schmidt, relembrando que o VLT foi projetado para atender o público da Copa do Mundo em 2014.

Transparência

Mesmo com as obras iniciadas e avançando dentro do cronograma previsto, as discussões sobre qual modal seria o mais apropriado para ligar os dois municípios continuam. Schmidt esclarece que não compete ao consórcio definir o modal e, sim, cumprir com eficiência o que foi contratualizado.

“Fomos contratados pelo Estado para executar um projeto de BRT e entregar uma obra de infraestrutura que a população espera há mais de uma década. O diálogo construtivo faz parte da democracia, mas, muitas vezes, o embate violento de interesses divergentes só atrasa o desenvolvimento, desgasta e prejudica a comunidade e onera os cofres públicos”, explicou.

O executivo ressalta ainda que o Consórcio atua de forma íntegra e transparente, prestando todas as informações aos órgãos fiscalizadores, como o Tribunal de Contas do Estado e a Controladoria Geral da União (CGU). “Seguimos um compliance, com um programa rígido de governança e integridade com certificação internacional anticorrupção. Estamos comprometidos com a entrega da obra, dentro dos prazos estabelecidos e do projeto proposto”, enfatiza Schmidt.

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O avanço do BRT nas metrópoles

O Sistema de Trânsito de Ônibus Rápido (BRT) é um dos modais de mobilidade urbana mais utilizados no mundo. Dados do Statista mostram que a América Latina tem o maior número global de passageiros diários no BRT, quase 21 milhões de usuários, seguido pela Ásia em segundo lugar. No Brasil, estão os sistemas de BRT mais utilizados no mundo: o Rio de Janeiro registrou um pouco mais de um bilhão de passageiros em 2022 e São Paulo, 417 milhões de usuários.

O BRT da região terá 35 km, sendo que 8,9 km estarão localizados em Várzea Grande e os demais 26 km em Cuiabá. “O estado do Mato Grosso vive um momento de crescimento econômico advindo de sua força no agronegócio, o que vem ampliando o olhar para a região com investimento de outras áreas. A região da Grande Cuiabá começa a ser impactada e precisa estar preparada para este novo ciclo de desenvolvimento. Por isso a importância dos gestores públicos terem um olhar abrangente, para além das diferenças políticas, unindo esforços para a entrega de obras tão importantes para a infraestrutura do Estado e das cidades envolvidas”, acrescentou Schmidt.

Ele enfatiza, ainda, que o traçado passará por importantes pontos, como o Aeroporto Marechal Rondon e pela Universidade Federal do Mato Grosso. Por usar um corredor expresso, no canteiro central, não haverá redução do número de pistas existentes nas ruas. “Toda a população será beneficiada com esse sistema, podendo se deslocar mais rapidamente para pontos estratégicos das duas cidades, o que vai contribuir com o desenvolvimento econômico e social da região”, avalia Schmidt.



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