O vereador por Poxoréu, Gaudêncio César (União Brasil), teve um requerimento reprovado pela Câmara Municipal, por seis votos contrários e cinco favoráveis, na tentativa de buscar transparência sobre uma compra excessiva de pregos e cimento, ambos supostamente superfaturados. A aquisição foi feita pela Prefeitura.
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No entanto, a Câmara rejeitou o requerimento, impedindo o parlamentar de cobrar esclarecimentos do Executivo, ou seja, impendido a sua atuação como fiscalizador da Prefeitura.
Diante da negativa sem qualquer justificativa, Gaudêncio solicitou ao Ministério Público Estadual (MPE), que busque a disponibilização de documentos para averiguar possíveis irregularidades.
“Venho através desse, solicitar a intervenção do Ministério Público Estadual, em sua função precípua que é defender a ordem jurídica, o regime democrático e o direito os interesses sociais e individuais indisponíveis, para que solicite as notas fiscais mencionadas”, diz trecho da solicitação encaminhada nesta semana.
Nos últimos dois anos, a Prefeitura teria adquirido 860 toneladas de cimento e 5.922 quilos de pregos. O material adquirido seria suficiente para construir 143 casas populares e cobrir mil unidades habitacionais.
Conforme os documentos enviados por Gaudêncio ao , só para os pregos, o valor pago foi superior a R$ 64 mil.
Como o destino dos materiais envolve diversas secretarias da gestão do prefeito Nelson Paim (PDT), o vereador também pede que sejam investigados oito secretários, sendo eles Aguinaldo da Silva (Viação e Obras Públicas), Celestina Alves de Souza (Educação, Esporte e Lazer), Cátia Lina Souza (Saúde), Celly Galvão Paim (Assistência Social), Manoel Otoni dos Reis (Finanças), Pabulo Diego de Lara (Desenvolvimento, Agricultura e Meio Ambiente) e Suizi Ana Fernandes (Cultura e Turismo), além de Sidney Hellrigl Maciel, diretor do Departamento de Água e Esgoto (DAE).